As Nossas primeiras leituras....

[Vitor]

Olá meninos!

Boa noite!

Olá menina Orquídea permita que traga para aqui os seus livros de infância e do Face!...

Recordar é viver...

Beijos e abraços para todos.

[Zé Luís]

também ganhou aquelas orelhas alguma vez amigo Vítor?  e a menina dos cinco olhos alguma vez lhe beijou as mãos? bem, de certo que sim, naqueles tempos só não levava quem a escola não ia

[JoseSilvaPereira]

Como eram bonitos os nossos livros da escola do nosso tempo.
E sempte bom recordar.
 Tambem nao escapeii a menina de cinco olhos, mas nao foi por nao saber, mas por andar a bulha com outro aluno de outra turma. Levei um bolo em cada mao e o outro aluno 2 em cada mao, porque ela aluno do prof. da outra turma. A minha Professora nem soube. 

[117]

A que lhe soube o bolo (em duplicado), amigo JoseSPereira?
Fez saltar as lágrimas ou acabou por desabafar baixinho: «não me doeu nada, foi canja»?
Esses bolos foram dados por uma professora.
Se saíssem das mãos do Prof. Hermenegildo (mulato) ou do nosso parente ... continham mais sal e, provavelmente, pegavam fogo às palmas das mãos.
A Santa Luzia metia respeito em toda a sala.
Só desaparecia, milagrosamente, quando o inspector escolar visitava o Cabeço.

[JoseSilvaPereira]

   117
 
 Foi mesmo do Prof Hermenegildo (ja nao me lembrava do nome, nem da minha professora) que apanhei os 2 bolos, que por sinal eram amargos. Tambem nao chorei, mas as maos ardiam.,
 Pois  quando havi inspeçao tudo o que era objeto de tortura desaparecia, ate a simples cana de apontar no quadro. Esta foi pedida pela minha professora, que com todo o gosto lha levei, mas mal eu sabia que um dia levava com ela. Ingenuidades de quem era uma criança!
 O Professor X ainda foi teu professor ou nao? Esse dava porrada velha no irmao Ze durante as aulas, mas nao so. Se fosse hoje era "corrido".
 Mas nao nos fez mal...levarmos uma pancaditas, e mesmo assim, ainda havia alunos rebeldes
 

[117]

Atão, não?

Pergunta ao Toninho.
Quatro anos inteirinhos sob a batuta dele.
O Toninho escapou-se algum tempo para Pretarouca, com a mana.
Fez (de lá) a 4ª classe, com um tal Alberto, das Dornas.
Por certo, a mana inscreveu-o lá para não lhe extinguirem o lugar.

Quanto à régua da minha sala, posso garantir que não tinha 5 olhos, como a do Prof. Hermenegildo.
Era lisa, de madeira clara e encomendada (quem sabe?) ao tio Clemente      

[JoseSilvaPereira]

 
Se o meu irmao fugiu para Pretarouca com a Antonina, teria  sido para fugir à tortura do Professor.

Nunca lhe perguntei, mas quando estiver com ele é o que vou fazer.

[117]

Pergunte, pergunte, JoseSPereira.

Tal como o amigo se disponibilizou para oferecer uma cana à sua professora, sabendo que, mais cedo ou mais tarde, lhe cairia em cima, tente saber se foi o seu irmão quem levou a régua para a minha sala.
Acaso seria obra do melhor e mais perfeito carpinteiro que Magueija alguma vez conheceu?
Para além dos carros que construía, seu pai dava jeito a qualquer utensílio em madeira.
Ainda resiste na nossa terra um armário que diz tudo sobre a arte e perfeição que ele fazia questão de colocar em cada obra saída das suas milagrosas mãos.
Resta-me saber quem terá sido o mestre com quem deu os primeiros passos nessa actividade, desenvolvida em paralelo com a agricultura.