Peixeninho

[Pretarouca]

Olá!!!

Cotelo é uma bonita aldeia da freguesia de Gosende Concelho de Castro Daire.
A\seus pés corre o Rio Balsemão, que calmamente se estendende pela Veiga, mantendo o relvado campo de futebol em excelente estado.
As pessoas são muito amáveis e comunicativas.
Muitas vezes trabalhei naquela aldeia, durante as férias de Verão, em programas de ocupação de tempos livres para crianças.
O local preferido para as brincadeiras era no rio ou junto dele. Debaixo da ponte davam-se grandes mergulhos!

Devotos de S. Domingos, um dia um senhor inocentemente comenta com um padre dominicano que costuma visitar a aldeia "paterna" no Verão: Por aqui há tanta fé em S. Domingos que desconfio que ele andou por cá. Resposta do sr. padre: Ele não, mas um dos dele.


Não deixem de visitar a aldeia e apreciar a beleza da capela, a singularidade das casas, e sobretudo das pessoas.

[Malmequer]

Vocês, Pretarouca e 117, devem ser agentes turísticos!  
Não têm por aí fotos de Cotelo?
Para quem por aqui nunca passou, registe-se que a aldeia de Cotelo fica a cerca de 6 km a poente do nó de Bigorne da A24, localizado a meio caminho entre Castro Daire e Lamego.

[Orquídea]

Olá!

Por falar em Cotelo, tive uma colega dessa bonita aldeia nos meus tempos de estudante.
Alguém conhece a professora Alice de Cotelo? Pois é essa mesma.
Já a não vejo há anos, mas estive alojada na mesma casa, com ela e outras colegas, durante dois anos em Vila Real.
A aldeia é muito bonita, rodeada de verdes campos, tendo a seus pés a grande veiga onde nasce o rio Balsemão, com referiu a amiga Pretarouca.
Nunca entrei na aldeia, mas observei-a já muitas vezes, à passagem para outras localidades.
Desconhecia os seus patronos mas, graças aos conhecimentos dos amigos que por aqui navegam, fiquei agora a saber. Obrigada.

Abraço

[Trevo]

Quem deve conhecer a professora Alice é a nossa Pretarouca.
Pretarouca e arredores é com ela. Nesse campo já merecia uma licenciatura tal como o Relvas...

[Pretarouca]

Olá!!!

Gostaria de fazer uma pequena correção. O Rio Balsemão espreguiça-se na Veiga de Cotelo, mas nasce no Rossão, num local chamado Toca.

Em Cotelo as pessoas vivem, ou viviam, essencialmente da agricultura e do comércio de gado.
Antigamente, quando nas feiras era permitido vender vacas e vitelos, todos os vendedores ansiavam a chegada dos negociantes de Cotelo, os Camilos, por serem bons compradores, e sobretudo bons pagadores.

[117]

E muita gente se lembrará ainda do Ferreiro de Cotelo, o qual não falhava uma feira e regressava a casa sem  
nenhuma enxada, foice ou picabeca (também designada por alvião). Toda a produção era escoada num ai.

Subamos até Campo Benfeito.
De 11 a 18 do corrente vai brilhar o 15º Festival ALTITUDES.
Podem consultar o programa em «www.teatrodomontemuro.blogspot.pt».
Já tenho cadeira reservada para ouvir Fernando Tordo, Carlos Mendes e Filipa Pais, na última noite.
Faço a romaria à Senhora do Fojo, ponho a mesa junto à fonte e esperarei, estangado, pelo início do espectáculo de encerramento.
Férias são férias e o resto que se lixe: bater com a cabeça nas pedras por mais um arranjinho do Chinês Catroga, agora na pessoa duma sobrinha-neta, admitida na EDP para o departamento das Artes ... valerá a pena?

[117]

Sempre me fascinou a beleza desta VEIGA.
Se clicarem abaixo da foto, verão que ainda por lá pasta algum gado.
Onde fomos descobrir este mirante?

[117]

Voltando a ampliar esta imagem, concluímos que estamos defronte da Capela da Senhora do Foijo.
Não há maneira de aproximar mais, a fim de vermos quem ganha a luta.
As tendas dos feirantes devem situar-se do outro lado da capela.
Resta comer o farnel, à beira da fonte ou no pelado do campo da bola.
O negócio continua p'ró fraco 

[117]

COTÊLO, parte integrante da freguesia de GOSENDE, fica já quase na divisória dos concelhos de Castro Daire e Resende.
Correm-lhe aos pés as primeiras águas do rio Balsemão.
A agricultura e a pecuária mantêm a supremacia sobre outras quaisquer actividades económicas.
Os seus horizontes são um espanto, tal qual a inesperada beleza da sua Capela, mesmo no topo deste típico povoado, cravado em pleno coração do Montemuro!
  

[Pretarouca]

AH, descobriram Cotelo

E gostastes???

Valeu a pena, não?

E já agora: qual a naturalidade do ferreiro de Cotelo?

[Malmequer]

Gostei de conhecer a capela, por dentro.
Tudo muito cuidado!

Ó 117, não tem por aí nenhuma foto da subida ingrime que leva a capela?

À entrada de Gosende há um café onde, em tempos, encontrei o tal queijo do tempo dos meus pais.

[117]

Não sei onde foi registado o Ferreiro de Cotelo.
O filho, seminarista até ao 10º ano, chegou a fazer a visita pascal em Magueija.
O destino fez com que ambos batêssemos com os costados nos longos corredores do Convento de Mafra, ainda a guerra colonial ia a meio.
Ter-se-á encomendado a São Domingos de Gusmão, passou incólume à peluda e não consta que reabrisse a forja que foi o sustento da família.

[117]

COTÊLO, sendo a única parcela habitada da freguesia de Gosende, na margem esquerda do Balsemão, merece o gasóleo que se queima para subir, a pique, até esta fonte, junto à Capela.
Alguns (poucos) habitantes que encontrámos não desconfiaram daquela estranha "troupe", já ao cair da tarde.
Foram muito gentis e acolhedores.
Também ninguém foi espiar a nossa visita à Capela. Deram-nos todas as indicações e continuaram «nas suas vidas».
Lá ao longe, também se avista Campo Benfeito, pequeno aglomerado, hoje muito na berra!

[117]

O próximo circuito, já agendado, levar-nos-à direitinhos à Toca, onde o Balsemão acorda.
Será já bastante acima da piscina do Rossão (basta imaginar), mas por carreiros nunca andados.
Não deixaremos de surpreender o sr. Porfírio, o cesteiro encartado que nem precisa de sair de casa para escoar toda a produção artesanal.
Se algum tasco por ali resistir ao IVA a 23%, vai seguramente ter-nos à perna      

[117]

Pela manhã, o Jorge Gabriel e a Sónia tiveram como convidados 3 senhoras das CAPUCHINHAS de Campo Benfeito.
Na minha pesquisa, identifiquei seis, a saber: a Ofélia, a Henriqueta, a Ester, a Engrácia, a Isabel e a Helena.
Foi mais uma oportunidade de fazerem propaganda dos seus trabalhos em burel, linho e lã, a propósito do lançamento da nova Colecção Inverno 2012/2013.
Trabalham na antiga Escola Primária daquela localidade, onde também expõem e vendem as suas quentinhas peças de vestuário. Percorrem no verão algumas feiras de artesanato e ainda mantêm postos de venda na Nazaré e em Lisboa.
Não se pense que estagnaram no tempo; apresentam peças modernaças, desenhadas por uma estilista (Paula Caria); têm ali o seu ganha-pão, não deixam morrer as tradições da Serra e continuam, gostosamente, a usufruir da calma e dos ares que só a província oferece.
CAMPO BENFEITO conta com cerca de 60 habitantes e consegue ter vida própria. Honra e mérito para o espírito associativo que mantém de pé esta Cooperativa de Artesanato e o tão falado TEATRO REGIONAL DA SERRA DE MONTEMURO.
São exemplos que poderiam (e deveriam) multiplicar-se noutras terras vítimas da tão «manhosa» desertificação.